quarta-feira, 3 de julho de 2013

AÉCIO NEVES BIOGRAFIA: Aécio e a necessidade de enxugar a máquina pública


Enquanto a população brasileira apresenta aos governantes as mais variadas reivindicações, um sentimento fica claro. É o cidadão, e não o governo, que deve ficar em primeiro lugar, uma visão que se opõe a um pensamento há tempos dominante no cenário político nacional: o inchaço cada vez maior da máquina pública.

Analisando a esfera federal, veremos que  de 24 ministérios ao final do governo Fernando Henrique Cardoso, passaram a 35 e chegam a 39 no governo atual. Todas as pastas, sem considerar os investimentos, custam R$ 611.053.640.813,00 por ano. R$ 192,8 bilhões ficam para o pagamento de pessoal.

O senador Aécio Neves (MG), acredita que é muito dinheiro sendo mal gasto e por isso defende a ideia da redução de ministérios.

O PSDB ainda não tem candidato à presidência. É muito cedo pra isso. Mas é senso comum pra nós que o atual tamanho da estrutura do governo federal e todos os seus gastos são uma grande preocupação. E enxugar a máquina pública é uma das nossas prioridades. Quando assumi o governo de Minas Gerais, eu pus em prática o choque de gestão: cortei meu próprio salário pela metade e reduzi o número de secretarias de 21 para 15, eliminando 3.000 cargos preenchidos sem concurso. Gastar menos com o governo e mais com o cidadão: este é o nosso lema.” – declarou o senador.

No mês passado, em entrevista a revista Época, Aécio, reforçou seu discurso na linha do chamado "choque de gestão" e enfatizou a redução para no máximo 22 o número de ministérios, caso o PSDB chegue a presidência em 2014.

O governo gasta muito e gasta mal. E, sobretudo, gasta sem prioridades. Se o PSDB assumir o governo, e eu tiver um papel nesse processo, não teremos no Brasil mais que 22 ministérios. Hoje, só perdemos para o Sri Lanka no mundo. E que se cuide o Sri Lanka (...) podemos chegar lá.” – avisou Aécio.

Nesse sentido de otimismo disseminado por Aécio, um passo importante foi dado em São Paulo, mesmo que com muito atraso: para conseguir reduzir as tarifas de transporte público sem precisar cortar investimentos importantes, o governo do estado reduziu os custos do próprio governo. Extinguiu secretarias, estatais, autarquias, devolveu veículos alugados, vendeu carros e até um helicóptero oficial. Cortou também diárias e cargos comissionados. Só em 2013, a economia chegará a R$ 129,5 milhões, número que deve subir para R$ 226 milhões em 2014, o que vai bancar a revogação do aumento da tarifa.

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