Como já declarado anteriormente pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), existem falhas, tanto na questão da gestão da saúde pública e educação, quanto na de infraestrutura. Hoje, em Belo Horizonte, no Fórum de Infraestrutura e Logística, concluiu-se que os desafios para o desenvolvido do Brasil passam necessariamente por uma infraestrutura que atenda a demanda do setor produtivo e possibilite ao país um maior crescimento, por meio da eficiência logística.
Durante o Fórum, após a intervenção de ministros e especialistas, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, disse que o Brasil precisa melhorar sua gestão pública e afirmou que uma gestão eficiente poderá fazer com que os governos possam dar as respostas que a população espera.
“Nós observamos, de modo muito claro, pela fala no ministro dos Transportes, César Borges, que não existe falta de recursos financeiros. Ele deixou isso muito claro. (...) É aquilo que falamos à exaustão. O Brasil precisa melhorar a sua gestão pública, porque a gestão pública será o nó górdio, aquilo que vai ser desbaratado para permitir que esse recurso, que existe, consiga se materializar na melhoria da infraestrutura e também da logística”, afirmou.
Recentemente, em entrevista, o senador Aécio Neves falou sobre o assunto e expôs sua opinião. “Acho que muitas coisas poderiam estar acontecendo melhor no Brasil do que o que está acontecendo hoje. Na questão do gerenciamento das obras de infraestrutura, na melhoria da qualidade da educação, na tragédia que é hoje a saúde pública”, afirmou Aécio Neves que, na ocasião, também estava preocupado com o compartilhamento de recursos entre os três níveis da administração.
Para o presidente do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), responsável pela organização do fórum, João Dória Jr., é preciso que o país enfrente de peito aberto os desafios. Para Dória, uma das soluções é o Choque de Gestão criado e implementado pelo senador Aécio Neves, no estado de Minas Gerais.
“O que falta agora é o que foi feito em Minas, um verdadeiro Choque de Gestão, porque não se pode apenas colocar a culpa na lei que paralisa as obras. A lei tem que servir às demandas públicas. E, se é isso que está emperrando, é preciso identificar os gargalos, chamar os ministros, o Congresso e resolver a questão. Não dá para ficar fugindo”, defendeu o presidente do Lide.