O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, embalado pela sua recente visita a cidade Mato Grossense, que é considerada capital nacional do agronegócio, Sorriso, trouxa para sua publicação semanal no jornal Folha de São Paulo as contradições da agronomia que comprometem o desempenho da economia brasileira.
Segundo Aécio, o que acontece é que, ao mesmo tem que o setor nos gera orgulho com os ganhos de produtividade no campo, nos causam entristecimento com a incredulidade dos produtores em relação aos investimentos mínimos.
“A frustração é de tal ordem que ouvi de muitos deles (produtores) o desejo de plantar menos, já na próxima safra, por não haver sequer condições adequadas de armazenagem”, contou Aécio, o que ouviu dos produtores durante sua estadia em Sorriso.
O senador relata que a situação do setor do agronegócio não vai nada bem. Prova disso é que pelo terceiro ano consecutivo, o Brasil cai no Índice de Competitividade Mundial, ocupando atualmente o 51º lugar entre 60 países do ranking.
Essa realidade penaliza a economia como um todo e atinge intensamente o setor do agronegócio, cuja cadeia produtiva contribui com 22% na formação do PIB nacional.
Aécio, porém, faz questão de enfatizar a resistência heroica e a força do setor rural, que cresceu o PIB mais que o dobro no segundo trimestre, em comparação com o primeiro, quando o previsto era apenas um aumento em torno de apenas 2%.
“Com o crescimento do PIB projetado ao redor de apenas 2% ao ano, o setor rural resiste de forma heroica e produz resultados que devem ser reconhecidos e saudados pelos brasileiros (...) O crescimento foi de 14,7% no primeiro semestre, se comparado com o mesmo período de 2012, enquanto o setor de serviços cresceu 2,1% e a indústria, 0,8%.”
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