segunda-feira, 2 de setembro de 2013

AÉCIO NEVES BIOGRAFIA: Aécio diz que a diplomacia brasileira já viveu dias melhores


Na coluna do jornal Folha de São Paulo dessa semana, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou que a diplomacia do país já teve dias melhores. Para Aécio, um dos exemplos da queda na imagem de profissionalismo da nossa chancelaria foram as circunstâncias que forçaram a fuga do senador asilado, Roger Molina, da embaixada em La Paz para o Brasil.

O tucano acredita que o ocorrido faz parte de um incrível rol de desacertos na gestão da política externa, uma vez que se impôs um nítido viés ideológico.

O Brasil não reagiu, por exemplo, à expropriação das refinarias da Petrobras em Santa Cruz; colaborou para afastar o Paraguai do Mercosul, abrindo as portas à Venezuela chavista; apoiou com eloquência o governo iraniano e achincalhou o instituto do asilo, ao deportar, em tempo recorde, dois boxeadores cubanos durante os Jogos Pan-Americanos de 2007”, exemplificou o senador.

Aécio Neves ainda falou sobre a contratação de médicos cubanos que, segundo ele, diz respeito à dimensão dos direitos humanos, ao impor, apenas aos profissionais cubanos, uma condição de permanência no país que afronta a Constituição.

O governismo tenta reduzir a questão aos que seriam contra ou a favor de contratar mais médicos para a população, evitando o debate em torno da falta de transparência da iniciativa, que alimenta especulações graves: o país negará aos cubanos o tratamento que oferece aos cidadãos de outros países? Poderão, se quiserem, casar e viver no Brasil? Se pedirem asilo, serão deportados?”,declarou o senador de Minas Gerais.

O líder nacional do PSDB lamenta o enfraquecimento do patrimônio ético e moral do asilo, que já salvou a vida de centenas de brasileiros vítimas de perseguição política e concluiu: “ A verdade é que a política externa deixou de representar os interesses permanentes do Estado brasileiro para defender o ideário do governo de plantão (...)O declínio da credibilidade do Itamaraty é um retrato lamentável de uma gestão submersa em questões ideológicas. E de um governo que se supõe sinônimo de país, incapaz de perceber a diferença entre a conveniência de um e os interesses maiores do outro”.

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