quinta-feira, 11 de julho de 2013

AÉCIO NEVES BIOGRAFIA: Durante governo de Minas, Aécio Neves cortou seu salário pela metade


No programa “Conversa com os Brasileiros”, um dos convidados do encontro lembrou que o senador Aécio Neves cortou o próprio salário durante seu governo em Minas Gerais, dizendo que achou a atitude muito bacana. O tucano explicou: “Olha Leo, eu precisava dar o exemplo. A situação de Minas era muito difícil. Quando nós assumimos o governo, em 2003, tínhamos muitas dívidas, as secretarias não tinham recursos, o estado estava parado. Eu precisava fazer um ajuste muito duro, então cortei o meu salario, o mantive congelado durante 8 anos e fiz o mesmo com o primeiro escalão do governo. A partir daí, começamos a fiscalizar e, qualquer desperdício que havia, a gente tirava. Passei de 22 secretarias para 15. A ideia era gastar menos com a estrutura do estado e mais com as pessoas”.

Essas medidas citadas pelo senador, fizeram parte do Choque de Gestão, que cortou despesas e combateu o desperdício e, já no começo de seu mandato, houve um grande esforço do governo estadual para sanear e equilibrar as contas públicas. Em janeiro de 2003, reflexo de um largo processo, a situação financeira em Minas Gerais era dramática. Desde meados da década de 1990, registrava-se déficit nas contas públicas em todos os anos. A previsão para 2003 era de ocorrer um déficit da ordem de R$ 2,3 bilhões.

Para cortar os gastos e racionalizar a administração pública, foram adotadas medidas de largo alcance visando combater o déficit. Entre elas, a redução do número de secretarias de Estado de 21 para 15, o equivalente a 30%, mediante a fusão de diversas delas; extinção de cerca de 3.000 cargos que podiam ser preenchidos sem concurso; redução dos salários do governador, do vice-governador e dos secretários de Estado. Os vencimentos do governador caíram em 45%; criação de auditorias setoriais a fim de estabelecer um controle dos gastos públicos e ampliar a transparência na administração estadual; decreto impondo um rigoroso controle sobre os gastos públicos; redução de despesas com materiais e serviços, gerando grande economia, entre outras medidas.

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