Ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) divulgou dados sobre o desempenho do varejo, que constataram a preocupação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em relação as consequências da inflação, expostas a população no evento do 1º de Maio, em São Paulo.
Na ocasião, Aécio alertou para a “leniência com a alta dos preços” e declarou em discurso: "Não podemos permitir que o fantasma da inflação volte a roubar a mesa do trabalhador e da trabalhadora brasileira". Para que isso não acontecesse, o senador ressaltou que, mediante o cenário econômico do país, a única saída era tratar a inflação com tolerância zero.
Na última quinta-feira, dados do IBGE constataram que, de fato, a alta dos preços não foi tratada com incomplacência. Segundo a divulgação, as vendas do comércio varejista caíram em fevereiro, ficaram estagnadas em março e reagiram em abril.
Apesar da recuperação do comércio como um todo, a inflação ainda corrói a renda do trabalhador. Segundo a pesquisa, foi registrada uma queda nas vendas de supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo de 0,5% sobre maio, após apontarem recuos de 2,1% em março e de 1,5% em fevereiro. O setor de vestuário, tecidos e calçados também foi mal e também registrou perda de 0,5%.
A melhora se deveu à alta das vendas de ramos como combustíveis (3,3%), móveis e eletrodomésticos (0,7%), artigos farmacêuticos (6,4%) e livros, jornais e revistas (4,5%).
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