segunda-feira, 10 de junho de 2013

Aécio diz que é preciso ter coragem para fazer a diferença



O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, em entrevista à revista Época, disse que é preciso ter coragem para fazer a diferença e afirma que o partido reduzirá os ministérios pela metade, se chegar à presidência.

 “Se o PSDB assumir o governo, e eu tiver um papel nesse processo, não teremos no Brasil mais que 22 ministérios”, afirmou o senador.

Hoje, ocupando o cargo de líder nacional tucano Aécio possui uma extensa agenda, que busca uma reconciliação do PSDB com a sociedade brasileira, em especial com setores que já foram próximos e, ao longo do tempo, se distanciaram do PSDB. Sendo assim, Aécio acredita que o partido tem um projeto melhor que esse que está aí para o Brasil.
Na entrevista, com um discurso forte, o senador questiona alguns programas atuais, como o  Bolsa Família. Para o ex-governador mineiro, o programa vem sido usado para fazer “contabilidade marqueteira”.  

Ao ser questionado pelo baixo crescimento econômico e sua recente declaração de que  conseguiria, através de medidas, fazer com que o Brasil crescesse a 4%, 5%, o senador disse o seguinte: “ A saúde é trágica, a educação é de péssima qualidade e a criminalidade avança sem respostas objetivas do governo. O resultado da balança comercial é o pior dos últimos 20 anos, o crescimento é pífio, a inflação está retornando. Esse cenário é de extrema preocupação. Agora, não dá para dizer que os problemas não são causados aqui. A Europa começa a se recuperar, os Estados Unidos começam a se recuperar com maior vigor. Nós, segundo a Cepal, só para falar dos nossos vizinhos, teremos um crescimento maior apenas que a Venezuela – talvez, em solidariedade à Venezuela...

Seguindo o pensamento do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Aécio só se contrapõe a alguns pontos de vista empunhados anteriormente pelo ex-presidente, como a liberação de drogas leves, mudanças na lei do aborto e a inflexibilidade com casamento gay. Aécio se apresenta como homem de classe média e afirma não usar o transporte público nem o SUS. “Não vou fazer demagogia” , declarou o senador, concluindo a entrevista. 

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